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O REINO PERDIDO

OUTRAS ESCRITURAS

Capítulo 8

O Reino Perdido, livro por David W. Dyer

Publicacao Grao de Trigo

Escrito por David W. Dyer

ÍNDICE

Capítulo 1: O REINO PERDIDO

Capítulo 2: ESTAMOS NO MILÊNIO HOJE?

Capítulo 3: MAIS SINAIS

Capítulo 4: ALGUNS ARGUMENTOS ENGANOSOS

Capítulo 5: FOCADO NO CÉU

Capítulo 6: POR QUE O REINO É IMPORTANTE?

Capítulo 7: "TREVAS EXTERIORES"

Capítulo 8: OUTRAS ESCRITURAS (Capítulo Atual)

Capítulo 9: ALGUMAS TEORIAS ERRADAS

Capítulo 10: TRANSFORMAÇÃO REAL


Capítulo 8: OUTRAS ESCRITURAS QUE ENSINAM QUE ALGUNS CRISTÃOS SERÃO EXCLUÍDOS DO REINO


OUTRAS ESCRITURAS QUE ENSINAM QUE ALGUNS CRISTÃOS SERÃO EXCLUÍDOS DO REINO

Alguns leitores podem estar se perguntando, à luz dessas afirmações, se há outras Escrituras fora dos ensinamentos de Jesus que nos mostram essas coisas. A resposta é: Sim, há! Existem várias delas.

Comecemos pelo livro de Judas. Neste pequeno livro, Judas nos adverte sobre algumas pessoas, evidentemente que estão participando das atividades da igreja, que serão punidas. Eles vão “... sofrer o castigo vindouro” (Jd 1:4). Pode ser bom tirar um momento e reler Judas por si mesmo. É um livro bastante curto.

Estas pessoas estão bem no meio do povo de Deus, a igreja (vs 12). No entanto, seu comportamento é carnal, egoísta e pecaminoso. Qual será, então, o seu castigo? É o seguinte: “... para quem as trevas lá fora estão reservadas durante a época (singular, Gk) do reino” (Jd 1:13 NTVP).

Isso se refere à era do reino, não à eternidade. Em grego, essa palavra “era” está no singular, não no plural. Embora a maioria dos tradutores tenha traduzido como “para sempre” ou “eternamente”, isso não é correto. Mais uma vez, encontramos tradutores influenciados por seus conceitos religiosos, ajustando as Escrituras para nos “ajudar” a entender. No pro- cesso, eles escondem verdades importantes de seus leitores.

Outro versículo que aborda o assunto é 1 João 2:28, onde lemos: “E agora, filhinhos, continuem nele para que quando ele for revelado, tenhamos confiança e não fiquemos envergonhados, e sejamos separados dele na sua aparição” (NTVP).

Vamos olhar juntos para essa palavra grega traduzida como “separados”. É APÓ, que significa: “longe de”. Indica: “separação e cessação; qualquer tipo de separação de uma coisa da outra pela qual a união ou comunhão das duas é destruída.” Não vejo como, por mais que tente imaginar, essa palavra poderia ser traduzida como “diante”, que nesta situação significaria “em frente a”.

Mas a maioria dos tradutores da Bíblia suportam a ideia de que, uma vez que você “recebe Jesus”, não pode haver mais consequências negativas. Não pode haver “separação”. Então eles distorcem essa palavra para significar algo que ela não significa. Eles traduzem como “… fiquemos envergonhados diante dele”. No processo, nos privam de uma verdade importante.

Cristãos poderiam ser separados de Jesus quando ele vem, mesmo quando a Bíblia diz que: “O que pode nos separar do amor do Ungido?” (Rm 8:35 NTVP).

Absolutamente! É exatamente isso que as Escrituras nos ensinam. No entanto, esta não é uma separação permanente, mas temporária. Deus, em seu grande amor por todos os seus filhos, providenciará para alguns deles uma separação temporária para fins disciplinares, a fim de alcançar um resultado importante e eterno.

Não é por falta de amor que Ele faz isso, mas por causa de Seu amor por eles! Deus punirá seus filhos rebeldes para o benefício deles! Ele alcançará resultados eternos através disso. Através destes castigos, Ele os libertará de somente fazerem sua própria vontade, de sua teimosia e de sua rebelião. Eles não serão separados de Seu amor, mas apenas temporariamente separados de Sua presença.

Nada nesse entendimento da Bíblia nos mostra que essas pessoas estão “perdidas”. Nada nos diz que elas não nasceram de novo ou que “perderam sua salvação.” Nada indica que de alguma forma não são amadas por Deus.

Tudo o que estamos estudando nos mostra que esta é uma punição temporária. Dura “pela era”. É uma disciplina corretiva que ocorre apenas durante a era do reino ou o “milênio”.

O QUE PAULO ENSINA SOBRE O REINO

No Novo Testamento, encontramos muitos outros versículos que ensinam essas verdades. No entanto, de alguma forma, muitos simplesmente os ignoram. Devido a tanto ensino errado e/ou conceitos equivocados, presumem que não podem possivelmente se aplicar a eles ou a qualquer outro cristão.

Por exemplo, Paulo diz em 1 Coríntios 6:9,10: “Ou vocês não sabem que os injustos não herdarão o vindouro reino de Deus? Não se enganem: nem aqueles que têm relação sexual fora do casamento, nem os que adoram alguma coisa senão Deus, nem adúlteros, nem travestis, nem homossexuais, nem ladrões, nem aqueles que estão ansiosos por riquezas, nem bêbados, nem caluniadores, nem os que se aproveitam dos outros herdarão o reino de Deus [o reino milenar]” (NTVP).

Não há dúvida de que todos a quem ele estava escrevendo já entendiam (assim como entendemos hoje) que os não salvos, ou não regenerados, não estarão na eternidade com o Senhor.

Mas aqui Paulo está lembrando os crentes sobre algo importante concernente ao reino vindouro. Esta carta foi escrita para a igreja! Não está falando sobre, ou para, não crentes. Não está abordando a condição das pessoas no mundo.

Infelizmente, existem muitas pessoas hoje que são “nascidas de novo” e até mesmo “membros da igreja”, que estão praticando esses mesmos pecados! É uma tragédia, mas é verdade. Muitos dos filhos de Deus estão atolados no pecado.

Por exemplo, o pecado sexual – que é o sexo fora da união do casamento – é epidêmico na igreja. Muitos são difamadores. Outros são ávidos por riqueza. E a lista poderia continuar por um bom tempo. É a essas pessoas que Paulo está falando. Não há como eles viverem assim e esperarem herdar o reino vindouro. É impossível.

Paulo também nos ensina em Gálatas 5:19-21 o seguinte: “Agora, as obras da carne são óbvias, as quais são estas: sexo fora do vínculo matrimonial, relacionamentos impuros, comportamento sexual mundano, adoração a qualquer outra coisa além de Deus, feitiçaria e uso de drogas, ira guardada, discussões, ciúmes, explosões furiosas, ambições egoístas, exclusão de pessoas, separação em grupos especiais, seletos, inveja, embriaguez, festas dissolutas e coisas semelhantes a estas, contra as quais eu os previno agora mesmo, bem como já os preveni de que aqueles que praticam tais coisas de modo nenhum herdarão o reino de Deus que está por vir [o Milênio]” (NTVP).

Aqui Paulo está dando aos crentes um aviso sério. Mais uma vez, ele está dando este aviso à igreja! Esta não é uma mensagem para os não salvos. Ele está afirmando que se você vive assim, não entrará no reino.

Mas a igreja de hoje perdeu essa verdade e, no processo, está induzindo muitos “membros” a perderem o reino também. Em parte, como consequência disso, a igreja de hoje está repleta de tais pecados! Tendo sido privados desta preciosa verdade do reino e sendo assegurados por uma mensagem de “não existe consequências” e “tudo está perdoado”, muitos não têm o temor de Deus. Eles pensam que Deus se tornou cego. Imaginam que Ele “não pode ver o pecado deles”.

Que ideia ridícula! Claro que Deus vê tudo e o que Ele vê sobre nossas vidas terá um resultado quando Ele vier. Ele julgará e disciplinará Seus filhos.

Em Efésios 5:3-5, Paulo repete este mesmo aviso. “Mas não deixem que tais coisas como sexo fora do casamento e toda impureza sexual ou desejo por riquezas sejam sequer mencionadas entre vocês, já que evitar tais coisas é a característica daqueles separados para Deus.

Tampouco devem vocês usar de obscenidades, se envolver em conversas fúteis, ou contar piadas imorais, que não são apropriadas; ao invés disto, deem graças. Pois vocês sabem disto, sem sombra de dúvidas: ninguém que se envolva com sexo fora da aliança do casamento, que pratique atos sexuais impuros, nem aquele que é ganancioso (que de fato adora ao dinheiro como um ídolo) possui qualquer herança, no reino vindouro do Ungido e de Deus” (NTVP).

Você conhece alguém que se denomina cristão e pratica essas coisas? Você as pratica? Então saiba com certeza que há um castigo severo e prolongado à sua espera e à deles quando o Mestre vier. “Com toda certeza eu lhes digo que de maneira alguma vocês sairão dali enquanto não pagarem o último centavo” (Mt 5:26 NTVP).

Pedro, em sua segunda carta, também fala sobre este assunto. Ele nos instrui: “E por essa mesma razão vocês deveriam continuamente se tornar ainda mais diligentes em acrescentar à fé o caráter virtuoso de Deus; e ao caráter virtuoso, maior entendimento; e ao entendimento, o auto- controle; e ao autocontrole, a paciência; e à paciência, a santidade; e à santidade, a afeição fraternal; e à afeição fraternal, o amor perfeito de Deus.”

Então, por que devemos fazer isso? Ele explica ainda mais. “Dessa forma, a entrada no reino que durará uma era, o reino do nosso Senhor e Salvador Jesus, o Ungido [o reino milenar], será abundantemente disponível a vocês” (2 Pe 1:11 NVTP). Aqui ele está explicando que para entrar no reino vindouro é necessário algo. Requer uma vida piedosa, produzida ao se sub- meter ao reinado espiritual presente de Jesus.

Claro, muitas versões da Bíblia traduzem a expressão “reino que durará por uma era” como “reino eterno”. A questão aqui é sobre a tradução da palavra AONIAN.

Esta palavra pode, de fato, significar “durar por uma era” ou “eterno”. Então, cabe ao tradutor decidir qual é. Obviamente, o tradutor será guiado pelo seu entendimento da mensagem do evangelho.

Neste trecho, Pedro emprega uma palavra muito séria. É a palavra “se”. Em 2 Pedro 1:10 lemos: “Porque, se fizerem estas coisas, nunca falharão em chegar ao alvo”.

Esta palavra “se” é importante. Pedro está nos dizendo que é possível falhar em algo. O que é isso? É: “... a entrada no reino que durará uma era, o reino do nosso Senhor e Salvador ...” (vs 11). Literalmente, esta palavra “se” refere-se a: “fazer estas coisas”.

Assim, há algo que, se negligenciarmos fazer, nos custará a entrada neste reino vindouro. Estes ensinamentos vêm da Bíblia. Eles não são invenções deste escritor.

O ESCRITOR DE HEBREUS

O autor do livro de Hebreus também nos fornece alguns alertas sérios. Em Hebreus 4:1 lemos: “Portanto, visto que temos reservada a nós a promessa de estar entrando em seu descanso, vamos temer reverentemente, para que nenhum de nós seja julgado por estar falhando em entrar nele”.

O que significa “entrar no descanso”? Aqui o autor faz uma analogia entre os filhos de Israel entrando na terra de Canaã pela primeira vez e os crentes entrando em algo chamado “descanso sabático”. Esta experiência espiritual de cessar de fazer nossas próprias obras, ou descansar, neste trecho, está relacionada a entrar em um futuro “descanso”, que é o reino milenar. É o mesmo que o “dia do Senhor”, que é o sábado, um dia de descanso.

No mesmo capítulo, lemos também: “Portanto devemos ser diligentes para entrar nesse descanso a fim de que ninguém caia sob juízo, seguindo o mesmo padrão de desobediência! (vs 11 NTVP).

Mais adiante lemos: “Mas se voluntariamente continuarmos pecando depois de termos recebido o pleno entendimento da verdade, já não há sacrifício pelos pecados deixado para nós. Em vez disso, há uma certa terrível expectativa de juízo e o fogo do ardente ciúme de Deus que consumirá aqueles que são o oposto de sua natureza santa. Qualquer um que tenha desprezado a lei de Moisés foi morto sem compaixão, com base no testemunho de duas ou três testemunhas.

Quanto mais grave punição, vocês imaginam que merecerá o que pisou o Filho de Deus, que considerou o sangue da aliança, com o qual ele está sendo feito santo, ser algo de pouco valor e insultou o Espírito da graça? Pois conhecemos Aquele que disse: ‘Minha é a vingança; eu retribuirei aos que se rebelam.’ E novamente: ‘O Senhor julgará o seu povo’ (Dt 32:35,36). É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo!” (Hb 10:26-31 NTVP).

Agora, foquemos na frase: “Quanto pior castigo ...”. Isso deve realmente desafiar a teologia de muitos cristãos. Castigo? Como pode ser? Pode ser e será porque é exatamente isso que a Bíblia ensina! Jesus ensinou. Os apóstolos ensinaram. É melhor acreditar nisso.

A triste verdade é que muitas pessoas que se denominam cristãs não estão respeitando a autoridade de Jesus. Eles tratam Sua morte por eles como uma maneira de escapar das consequências de seu pecado. Eles não estão seriamente comprometidos em obedecê-Lo.

A PALAVRA DADA POR ANJOS E A PALAVRA DADA POR JESUS

Em Hebreus 2:1-4 lemos: “Por isso é extremamente importante guardarmos as coisas que ouvimos, para que, de maneira nenhuma, abra- mos mão delas descuidadamente. Pois, visto que a palavra falada através dos anjos era imutável e todo pecado e desobediência recebeu uma justa recompensa, como poderemos escapar de um julgamento semelhante, caso negligenciemos tão grande salvação?

A qual foi inicialmente recebida através das palavras do Senhor, sendo-nos confirmada por aqueles que o ouviram? Deus também ‘testemunhou’ a verdade de suas palavras através de sinais e maravilhas, através de várias operações de poder e através de distribuições do Espírito Santo, tudo de acordo com a sua própria vontade” (NTVP).

Isso deve ser realmente impressionante para nós. Quando Deus diz algo, é importante. Aqui vemos que Sua palavra dada através de anjos era séria. Qualquer um que a violasse era punido. Alguns foram punidos com a morte.

Mas Sua palavra dada a nós através de Jesus é ainda mais séria! Vemos aqui que também não escaparemos de punição se o desobedecermos.

Portanto, haverá consequências. Como seu amigo e irmão, digo-lhe agora: se você não se submeter ao governo de Jesus hoje, será punido e possivelmente punido severamente quando Ele vier. Além disso, você será excluído de Seu reino terrestre quando ele chegar.

ESTE CASTIGO É APENAS TEMPORÁRIO?

Muitos perguntarão se o castigo dos crentes sobre o qual estivemos falando é apenas temporário. Eu acredito que sim e há algumas evidências para comprová-lo. Aqueles que são deixa- dos de fora da festa de casamento e castigados durante o Milênio estarão “chorando e rangendo os dentes”. No entanto, quando a eternidade finalmente chegar, lemos em Apocalipse 21:4: “E Ele enxugará toda lágrima de seus olhos …”

Gostaria de sugerir que aqueles que estão participando do reino vindouro – festejando e reinando com Jesus – não terão lágrimas para serem enxugadas. Ainda assim, há alguns no início da eternidade que estiveram chorando.

É neste momento que Deus os conforta e enxuga essas lágrimas. Embora isso não possa ser considerado como uma prova absoluta da restauração dos crentes que foram castigados, vejo isso como uma boa possibilidade.

Por que Deus pune esses indivíduos? É para o bem deles. Durante suas vidas, eles foram teimosos, rebeldes e não se submeteram ao Seu governo. Então esse problema deve ser resolvi- do! Eles não podem se tornar parte do novo céu e da nova terra com essa rebelião profundamente enraizada dentro deles. Ela precisa ser expulsa. Assim, Deus, em Seu amor, provê esta solução: castigo. Este castigo induzido por Deus os ajudará a mudar suas atitudes e submeter suas vontades à Sua autoridade.

Parece severo, e é. Mas é muito melhor do que ser totalmente destruído com os incrédulos. Como é bom Deus fazer isso! Quando Ele escolhe alguém para ser Seu e dá a essa pessoa Sua vida eterna, Ele é sério.

Esta não é uma escolha aleatória de Sua parte. Ele não está simplesmente dando Sua vida a qualquer um que apareça e depois “descartando os que não se encaixam”, ou seja, se livrando daqueles que não deram certo. Não. Quando Deus gera um filho, Ele tem um plano para levá-lo onde precisa estar para estar com Ele para sempre.

DEUS TEM UM CRONOGRAMA

Deus está e sempre esteve trabalhando ao longo da história humana seguindo um cronograma conhecido somente por Ele. No entanto, existem tempos definidos para todas as Suas obras. Deus não faz as coisas por impulso, ou, por exemplo, enviou Seu filho simplesmente porque, de repente, sentiu vontade. Não, ao contrário, tudo segue um plano pré-determinado.

Por exemplo, lemos: “E ele respondeu-lhes: ‘Não vos compete saber os tempos ou as épocas que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder’” (At 1:7). Veja, existem tempos e épocas que foram “estabelecidos”. Eles já foram determinados. Deus não está apenas esperando para ver como as coisas se desenrolam para agir ou cumprir Sua vontade. É Ele quem – talvez de forma invisível, ou “por trás das cortinas” – está orquestrando os eventos para realizar Seus planos. Isso também é verdade a respeito da segunda vinda de Cristo.

Embora esses tempos não sejam claramente explicados aos homens, eles existem. Deus nos dá algumas pistas sobre essas coisas em Sua palavra. Essas pistas estão lá para aqueles que estão abertos a ouvir de Deus.

Agora, vamos falar sobre o sábado. Por razões próprias, Deus escolheu criar este céu e terra presentes em seis dias. No sétimo dia, Ele descansou. Isso deve ser significativo! Por que Ele não os fez em doze dias, ou três, ou vinte? Ele escolheu deliberadamente os números seis e sete. Não há dúvida de que isso é significativo e importante. Não é acidental.

Este sétimo dia, o dia do sábado, tornou-se muito especial para Deus.

Guardar o sábado é uma das leis mais destacadas do Antigo Testamento. Existem muitos versículos que falam sobre ele. Este sétimo dia especial é conhecido como “o dia do Senhor”. Há também muitas Escrituras que falam sobre o vindouro “dia do Senhor”. Poderia haver alguma conexão entre esses dois “dias do Senhor”?

Também não pode ser acidental que desde a criação de Adão e Eva até Abraão foram cerca de 2.000 anos. Depois, de Abraão a Cristo houve mais 2.000 anos. E da morte de Cristo na cruz até hoje, quase outros 2.000 anos se passaram. Como isso não seria importante? Os números são sempre importantes para Deus. Ele conhece matemática.

Portanto, desde Adão até hoje, quase 6.000 anos, ou seis “dias” se passaram. Então as Escrituras nos ensinam muitas coisas sobre um dia futuro chamado “o dia do Senhor”. Isso lembra alguém do sábado? Poderia haver alguma conexão? É possível que o sétimo milênio desta terra possa ser “o dia do sábado” ou “o dia do Senhor”?

Segundo Pedro: “… um dia para o Senhor é como mil anos e mil anos como um dia” (2 Pe 3:8). Agora, os amilenistas afirmam que Pedro está sendo alegórico aqui. Ele não quis dizer realmente algo concreto. Talvez ele estava sendo poético ou aperfeiçoando suas habilidades prosaicas, esperando vender mais pergaminhos.

No entanto, o contexto aqui são os “últimos dias”. Ele está explicando algo importante. Ele diz: “Primeiramente, saibam que nos últimos dias virão escarnecedores zombando e seguindo suas próprias paixões. Eles dirão: ‘Onde está a promessa da sua vinda? Desde que os antigos morreram, tudo permanece como desde o início da criação’” (2 Pe 3:3,4).

Tudo isso pode ser apenas alegórico? Esta- mos aqui no que acredito ser o fim desta “era”, a era da graça. Seis mil anos quase se passaram e as Escrituras preveem um período de mil anos de descanso, paz e justiça para a terra. Este “um dia é como mil anos” pode ser apenas uma metáfora? Isso é tudo acidental? Esta frase tem algum significado real? Devemos acreditar que tudo isso é apenas coincidência?

Ignorar tal “coincidência” é ser voluntariamente cego. Deus tem um plano. Seus números estão em evidência em todo lugar. Se simplesmente descartarmos essa correlação óbvia entre o sétimo dia, o sábado, e o dia do Senhor, o milênio, estamos correndo um grande risco de sermos expostos quando Jesus vier.

Final do Capítulo 8

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Capítulo 1: O REINO PERDIDO

Capítulo 2: ESTAMOS NO MILÊNIO HOJE?

Capítulo 3: MAIS SINAIS

Capítulo 4: ALGUNS ARGUMENTOS ENGANOSOS

Capítulo 5: FOCADO NO CÉU

Capítulo 6: POR QUE O REINO É IMPORTANTE?

Capítulo 7: "TREVAS EXTERIORES"

Capítulo 8: OUTRAS ESCRITURAS (Capítulo Atual)

Capítulo 9: ALGUMAS TEORIAS ERRADAS

Capítulo 10: TRANSFORMAÇÃO REAL